A bandaEstava toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Acorda AmorAcorda amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Ana De AmsterdamSou Ana do dique e das docas
Da compra, da venda, da troca das pernas
Dos braços, das bocas, do lixo, dos bichos, das fichas
Sou Ana das loucas
Até amanhã
Sou Ana, da cama
Da cana, fulana, bacana (sacana)*
Sou Ana de Amsterdam
BaioqueQuando eu canto, que se cuide quem não for meu irmão
O meu canto, punhalada, não conhece o perdão
Quando eu rio
Quando eu rio, rio seco como é seco o sertão
Meu sorriso é uma fenda escavada no chão
Quando eu choro
Basta um diaPra mim
Basta um dia / Мне довольно лишь дня
Não mais que um dia
Um meio dia / Не больше
Me dá
Só um dia / Дай мне один только день
E eu faço desatar
A minha fantasia / И я отпущу на волю свою фантазию
Bastidores - BackstageChorei, chorei
Até ficar com dó de mim
E me tranquei no camarim
Tomei o calmante, o excitante
E um bocado de gim
Amaldiçoei
O dia em que te conheci
Bye Bye BrasilOi, coração
Não dá pra falar muito não
Espera passar o avião
Assim que o inverno passar
Eu acho que vou te buscar
Aqui tá fazendo calor
Deu pane no ventilador
Já tem fliperama em Macau
ChorinhoAi, o meu amor, a sua dor, a nossa vida
Já não cabem na batida
Do meu pobre cavaquinho
Ai, Quem me dera
Pelo menos um momento
Juntar todo sofrimento
Pra botar nesse chorinho
Ai, quem me dera ter um choro de alto porte
Choro BandidoMesmo que os cantores sejam falsos como eu / Пусть певцы фальшивят, как и я
Serão bonitas, não importa / Не важно,
São bonitas as canções / Ведь их песни прекрасны
Mesmo miseráveis os poetas / Пускай несчастны поэты
Os seus versos serão bons / Лишь бы были красивы их стихи
Mesmo porque as notas eram surdas / Оттого наверное что ноты были беззвучны
Quando um deus sonso e ladrão / Когда господь коварный
Fez das tripas a primeira lira / Звуками наполнил лиру
CordaoNinguém
Ninguém vai me segurar
Ninguém há de me fechar
As portas do coração
Ninguém
Ninguém vai me sujeitar
A trancar no peito a minha paixão
Eu não, eu não vou desesperar
CotidianoОчередное бразильское настроение. Обожаю бразильскую музыку в особенности португальский язык!
Майями, конец февраля 2010.
Мне всегда жутко интересно о чем поют в песнях, которые мне нравятся, но языка которого я не понимаю. Я нашел слова песни на португальском, перевел, и сюжет песни оказался довольно интересным.
Кстати песня называется "Каждый день".
Майями, конец февраля 2011.
Deixe A MeninaNão é por estar na sua presença
Meu prezado rapaz
Mas você vai mal
Mas vai mal demais
São dez horas, o samba 'tá quente
Deixe a morena contente
Deixe a menina sambar em paz
Deus Lhe PaguePor esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pelo prazer de chorar e pelo "estamos aí"
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair
Ela desatinouEla desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente
Já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Essa Moca Ta DiferenteEssa moça tá diferente
Já não me conhece mais
Está pra lá de pra frente
Está me passando pra trás
Essa moça tá decidida
A se supermodernizar
Ela só samba escondida
Que é pra ninguém reparar
Fado TropicalOh, musa do meu fado,
Oh, minha mãe gentil,
Te deixo consternado
No primeiro abril,
Mas não sê tão ingrata!
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Feijoada CompletaMulher
Você vai gostar
Tô levando uns amigos pra conversar
Ellis vão com uma fome que nem me contem
Ellis vão com uma sede de anteontem
Salta cerveja estupidamente gelada prum batalhão
E vamos botar água no feijão
Flor Da IdadeA gente faz hora, faz fila na vila do meio dia
Pra ver Maria
A gente almoça e só se coça e se roça e só se vicia
A porta dela não tem tramela
A janela é sem gelosia
Nem desconfia
Ai, a primeira festa, a primeira fresta, o primeiro amor
Geni e o ZepelimDe tudo que nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela j foi namorada
O seu corpo dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
de quem no tem mais nada
D-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Gente HumildeTem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver
Sem me notar
Gota d'AguaJá lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Homenagem Ao MalandroEu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais
Jorge MaravilhaE nada como um tempo após um contratempo
Pro meu coração
E não vale a pena ficar, apenas ficar
Chorando, resmungando, até quando, não, não, não
E como já dizia Jorge Maravilha
Prenhe de razão
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Meu Caro AmigoMeu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui 'tá preta
Morena De AngolaMorena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela
Morena de Angola que leva o chocalho amarrrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela
Será que a morena cochila escutandoo cochicho do chocalho
Será que desperta gingando e já sai chocalhando pro trabalho
Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela
Morena dos olhos d'aguaMorena, dos olhos d'água
Tira os seus olhos do mar
Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho
Pra lhe dar
Descansa em meu pobre peito
Que jamais enfrenta o mar
Mulheres De AtenasMirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas, cadenas
Noite dos mascaradosQuem é você?
Adivinha, se gosta de mim!
Hoje os dois mascarados
Procuram os seus namorados
Perguntando assim:
Quem é você, diga logo
O MalandroO malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé
O garçom/No prejuízo
Sem sorriso/Sem freguês
De passagem/Pela caixa
O malandro no. 2O malandro/Tá na greta
Na sargeta/Do país
E quem passa/Acha graça
Na desgraça/Do infeliz
O malandro/Tá de coma
Hematoma/No nariz
E resgando/Sua bunda
O Que SeraЧто с ним и что со мной,
Что не дает покой,
Что в сердце бьется болью.
Что не живет в неволе,
Что жаждет перемены,
Что не снесет измены,
Друзей, что позабылись,
Врагов, что полюбились,
O Que Sera A Flor da TerraЧто ты мне дашь?
То, что шелохнётся внутри меня, это ли получу от тебя?
То, что даст жизнь цветам на теле, это ль ты мне дашь?
Иль то, что возвысит меня над людьми и заставит краснеть?
То, что кинется мне в глаза и выдаст меня.
Или то, что сожмёт мою грудь и заставит признаться...
Это то, что не нужно скрывать,
В чём никому отказать нету права.
Pedro pedreiro(Chico Buarque, 1965)
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã, parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando
Assim pensando o tempo passa
E a gente vai ficanto pra trás
Pelas tabelasPelas Tabelas
Composição: Chico Buarque
Ando com minha cabeça já pelas tabelas
Claro que ninguém se toca com a minha aflição
Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela
Eu pensei que era ela puxando o cordão
Roda VivaTem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
Samba de OrlyVai, meu irmão
Pega esse avião
Você tem razão de correr assim
Desse frio, mas beija
O meu Rio de Janeiro
Antes que um aventureiro
Lance mão
Pede perdão
Samba Do Grande AmorTinha cá pra mim
Que agora sim
Eu vivia enfim o grande amor
Mentira
Me atirei assim
De trampolim
Fui até o fim um amador
Passava um verão
Tanta SaudadeEra tanta saudade, é pra matar
Eu fiquei até doente, eu fiquei até doente menina
Se eu não mato a saudade, é "deixa estar"
Saudade mata a gente, saudade mata a gente menina
Quis saber o que é o desejo, de onde ele vem
Fui até o centro da Terra e é mais além
Procurei uma saída e amor não tem
TatuagemQuero ficar no teu corpo
Feito tatuagem
Que é prá te dar coragem
Prá seguir viagem
Quando a noite vem...
E também prá me perpetuar
Em tua escrava
Vai PassarComposição: Chico Buarque / Francis Hime
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Vai Trabalhar VagabundoVai trabalhar, vagabundo
Vai trabalhar, criatura
Deus permite a todo mundo
Uma loucura
Passa o domingo em familia
Segunda-feira beleza
Embarca com alegria
Na correnteza
Voo CegoQuando o fogo do meu corpo foi virando
A bruma consentida entre os casais
Pombas neuróticas se ergueram em bando
Partindo feito velas do meu cais
Então eu fui silêncio falso e brando
Nenhuma ave em mim e em meu marido
As pombas foram aos pares procurando
Onde o desejo havia se perdido